Ao longo dos séculos, no entanto, beijar representou muito mais do que um gesto de carinho. Entre os hebreus, o beijo era afetuoso e realizado nas saudações. Também marcava reconciliação ou perdão. Foi também com um beijo que Judas identificou Jesus aos seus perseguidores. ("Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho de Deus?" – Lucas, 22:48)
O beijo entre os persas simbolizava a classe social. Homens do mesmo padrão de vida se beijavam na boca. Se um dos homens era de classe inferior, o beijo era dado no rosto. Se a diferença de classe era muito grande, o mais pobre se ajoelhava diante do mais rico. Na Idade Média (séculos V a XV), o "beijo da paz", que simbolizava caridade, era usado em muitos rituais como um gesto elitista e exclusivo aos homens. Também marcava o acordo entre senhores feudais e seus vassalos.
A partir do Renascimento, o beijo na boca deixou de fazer parte dos ritos oficiais e sagrados e se tornou exclusivo dos amantes. Na Igreja Católica, os beijos sagrados ficaram restritos aos dados pelos fiéis ao padre no altar; o beijo entre os recém-casados ao final da cerimônia; e o gesto consagrado pelo Papa João Paulo II de beijar o solo de cada país que desembarcava.
O beijo entre os persas simbolizava a classe social. Homens do mesmo padrão de vida se beijavam na boca. Se um dos homens era de classe inferior, o beijo era dado no rosto. Se a diferença de classe era muito grande, o mais pobre se ajoelhava diante do mais rico. Na Idade Média (séculos V a XV), o "beijo da paz", que simbolizava caridade, era usado em muitos rituais como um gesto elitista e exclusivo aos homens. Também marcava o acordo entre senhores feudais e seus vassalos.
A partir do Renascimento, o beijo na boca deixou de fazer parte dos ritos oficiais e sagrados e se tornou exclusivo dos amantes. Na Igreja Católica, os beijos sagrados ficaram restritos aos dados pelos fiéis ao padre no altar; o beijo entre os recém-casados ao final da cerimônia; e o gesto consagrado pelo Papa João Paulo II de beijar o solo de cada país que desembarcava.
O primeiro beijo na boca registrado no cinema foi no filme “O Beijo” (The Kiss), de 1895, entre os atores May Irvin e John C. Rice. O longa metragem “Asas” (Wings), vencedor do primeiro Oscar, em 1927, registrou o primeiro beijo entre homens, no rosto, de forma fraternal.Muitos filmes ajudaram a ficar consagrados graças a inesquecíveis cenas de beijo, como do (quase) beijo de despedida dos personagens de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman em “Casablanca” (1942); os amassos de Burt Lancaster e Deborah Kerr enquanto estão deitados na areia da praia em “A um passo da eternidade” (1953); e o beijo em meio a um almoço de espaguete na animação “A dama e o vagabundo” (1955). Entre os mais recentes, o beijo de cabeça para baixo de Tobey Maguire e Kirsten Dunst em “Homem-Aranha” (2002), e o amor gay de Heath Ledger e Jake Gyllenhaal em “Brokeback Mountain” (2005). Nada, porém, supera a seqüência de beijos censurados exibida no final do filme “Cinema Paradiso” (1989). Os americanos só vão comemorar o Dia do Beijo no final do mês. Nos EUA, o ‘Kiss your mate day’ (Dia de beijar seu companheiro) é em 28 de abril. Assim como no cinema, o beijo sempre foi um “personagem” marcante na televisão. O primeiro beijo em novela na TV brasileira foi dado entre a atriz Vida Alves e o galã Walter Foster, em “Sua vida me pertence”, de 1951. No teatro, Vida Alves também deu o primeiro beijo homossexual (aliás, dois beijos, em Laura Cardoso e em Geórgia Gomide).
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